Renault-Nissan quer criar fusão das duas marcas nos próximos 20 anos, segundo site
A Renault-Nissan-Mitsubishi estuda sobre o futuro da
indústria automotiva. Preocupada com a diminuição das marcas no mundo caso a
condução autônoma e os elétricos se tornem a única saída do mercado mundial, o
site Bloomberg confirmou que a Renault e a Nissan discutem para desenvolver uma
fusão, criando uma única marca. Não é de se causar espanto, já que essa
conversa (pelo menos na Renault-Nissan-Mitsubishi) não é uma novidade. A
Renault é dona de 43% da Nissan, enquanto a Nissan é dona de 15% da Renault. As
duas são comandadas por Carlos Ghosn, CEO do grupo e quem articula essa fusão.
No momento, as empresas iriam manter suas sedes, no Japão da Nissan e na França
da Renault, mas também existiria a possibilidade de criar um novo quartel para
a nova marca, que poderia ser em Londres ou em algum outro país dos Países
Baixos. A fusão é algo difícil de acontecer, já que precisa ser aceito pelo
governo francês e japonês. Isso porque a França é dona de 15% das ações da
Renault e não gostaria de ver suas quantidades de ações caírem. Em fevereiro
deste ano, Ghosn anunciou que a Renault e a Nissan iriam trabalhar em um plano
para "fazer a Aliança ser irreversível". Ambas as marcas querem
alcançar os US$240 bilhões de lucro até 2020 e 14 milhões de unidades
produzidas em todo o grupo. Em 2017, o grupo franco-nipônico vendeu 10.608.366
unidades, aumento de 6,5% nas vendas.
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