Chery revela que pausa na produção do Celer também tem a ver com a adequação da produção do Tiggo2
A fábrica da Chery em Jacareí (SP) parece que deve começar a produzir mais automóveis no nosso mercado depois de usar menos de 10% da capacidade produtiva em 2016, por exemplo. Após a chegada do QQ Flex, que quadruplicou suas vendas, a Chery paralisou a produção do Celer Hatch e Celer Sedan temporariamente na fábrica para dar os últimos ajustes para a produção do Tiggo2. A Chery confirmou que seu foco agora é o QQ e "um novo modelo que será produzido em Jacareí". Apesar de não confirmar, sabemos que se trata do Tiggo2, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2016. O Celer Hatch deixou de ser produzido recentemente, enquanto o Celer Sedan já tinha deixado as linhas de operações há mais tempo e devem voltar a produção só depois da marca terminar de ajustar a produção. A Chery afirma que o estoque dos dois modelos atendem o mercado brasileiro para os próximos meses. Derivado do Celer Hatch, o Tiggo2 será o SUV mais em conta da Chery, para combater no segmento de SUVs SubCompactos. O utilitário esportivo ganhou suspensão elevada, novos para-lamas, além de dianteira e traseira redesenhadas. O resultado final é um visual bem mais encorpado, fazendo jus ao estilo crossover. Com visual diferente, o modelo ainda compartilhará com o compacto vários itens, inclusive portas, teto e colunas. A frente já adota a nova identidade visual da marca, com grade em formato tridimensional, faróis com LEDs diurnos e para-choques robusto. Visto de lado ainda lembra o Celer, mas possui rodas de liga leve aro 17″, molduras plásticas nas caixas de rodas e rack de teto. No Brasil, o Tiggo2 deve usar o mesmo motor do Celer, o 1.5 16v Flex que desenvolve 113/108cv, com opção de câmbio manual de 5 marchas ou automático CVT. Esse último deve ser lançado possivelmente em 2018, já que estudos da Chery apontam que 60% das vendas dos SUVs Compactos de acesso são de versões manuais. Fruto de um investimento de US$430 milhões, a fábrica de Jacareí (SP) deve ser a unidade de produção do Tiggo2 para abastecer a América do Sul.
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