Volvo confirma que não deve mais desenvolver motores diesel e questiona permanência dos motores até 2023
A Volvo parece não crer muito no futuro dos motores movidos a diesel num futuro breve. Tanto que revelou que seus modelos a diesel devem sobreviver no máximo em 2023 e que não deve desenvolver mais motores para esse tipo de combustível. Como forma de reduzir as emissões de óxido de nitrogênio e as leis de países de primeiro mundo cada vez mais rígidas, a Volvo revelou a notícias através de seu presidente-executivo da empresa, Hakan Samuelsson, nesta quarta-feira (17). "Da perspectiva atual, não vamos desenvolver mais motores diesel de nova geração", disse Samuelsson ao jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung". Logo em seguida um porta-voz da Volvo tentou minimizar a declaração logo em seguida, dizendo que Samuelsson estava discutindo opções, não estabelecendo um plano concreto para encerrar o desenvolvimento de motores a diesel. O diesel, segundo Samuelsson, ainda desempenha um papel importante e nos próximos anos. "Acabamos de lançar uma nova geração de motores a gasolina e diesel, destacando o nosso compromisso com esta tecnologia, por isso não é necessária uma decisão sobre o desenvolvimento de uma nova geração de motores diesel agora", afirmou. Apesar de em 2017 desempenhar um papel importante para a marca, a Volvo já não tem a mesma certeza sobre 2023. E até 2020, ele disse, o motor a diesel seria necessário para ajudar a cumprir os limites de emissão de dióxido de carbono estabelecidos pela União Europeia, mas depois que outros regulamentos entrarem em jogo, os custos de tornar os motores compatíveis com normas cada vez mais rígidas pode não valer a pena. No Brasil, a Volvo vende XC60 e XC90 com motor D5, sendo os dois únicos a diesel à venda no nosso mercado.
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