Auto Artigo #25: Mahindra, primeira vítima da crise do mercado automobilístico brasileiro?
Será que a crise no mercado brasileiro poderia fazer alguma marca sair do Brasil devido as baixas vendas, assim como aconteceu em 1998 quando várias daquelas marcas importadas que vieram em no início dos anos de 1990 não conseguiram permanecer em linha no mercado? A Mahindra, depois da crise que afetou o mercado preferiu ir embora do país. A fábrica da marca, em Manaus (AM), pertence a Bramont, um grupo que se tornou o braço direito da Mahindra no Brasil. Quando chegou ao país, em 2007, a marca indiana pretendia vender cerca de 4.000 unidades por ano de Scorpio e Scorpio SUV, que mais tarde receberia o nome de MOV. Desde então, essas 4.000 unidades foram emplacadas nos últimos 8 anos praticamente. Devido as condições do mercado brasileiro nos últimos tempos e a desvalorização do real, a operação foi encerrada. De fato, a Mahindra tinha uma logística muito confusa: o custo era alto para a marca indiana, que tinha que pintar as carrocerias em Pouso Alegre/MS e de á mandá-las para Manaus, onde seriam montados a parte do chassi, motor e transmissão. Além disso, era necessário uma viajem cansativa de balsa até Belém e o caminho inverso era feito com os veículos já prontos, que depois seguiam para distribuição através de Uberlândia/MG. O vice-presidente da Mahindra mundial confirmou que "Onde não vemos perspectivas de médio a longo prazo, não há sentido. Encaramos os fatos e saímos (da situação)". Ou seja, a Mahindra teve o azar de participar de dois fatores: erro de logística no país, que tinha um alto custo para produzir modelos de baixas vendas e a instabilidade do mercado brasileiro.
Essa parte da logistica deles não pode ser séria. impossivel! ,essa quilometragem dá para atravessar a india 2 vezes,até uma criança do primário se daria conta que é impráticável. Os carros deles já saiam da fabrica com 10 mil km rodados...kkkkkkk
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