Renault confirma o fim de linha do Fluence na América do Sul em 2018 e possui estoque até junho
Atualmente o Renault mais caro à venda no Brasil, o Fluence começa a se despedir do mercado. O anúncio foi feito pela própria Renault em evento realizado em São Paulo (SP), quando apresentou seus planos para a América Latina. Com a crescente demanda por SUVs e a baixa de sedãs nas vendas, a marca deve abandonar o segmento depois de ser uma das mais tradicionais entre os sedãs médios. Sempre com um representante, o Fluence foi a última aposta da marca. Lançado em 2011, o Fluence foi a saída de produzir um sedã médio com personalidade, algo que o Mégane Sedan nunca teve. “O público do segmento de médios não está mais interessado em hatches e sedãs. Ele quer SUV. E por isso vamos apostar no Duster e no Captur. Temos dois modelos, algo que nenhuma outra marca possui”, disse o diretor de vendas e marketing da Renault, Ricardo Gondo. “O segmento está caindo. E o que se sustenta está ligado bastante ao produto, no caso Corolla e Civic”, afirmou o presidente da empresa, Luiz F. Pedrucci. A Renault disse que tem estoque do Fluence para vender até a metade do segundo semestre, que é quando ele definitivamente deve sair de linha. No acumulado desse ano foram 890 unidades vendidas até outubro, média de apenas 89 unidades mensais. A culpa da queda brusca nas vendas do Fluence se deu principalmente ao lançamento da linha 2016, quando o sedã passou a ser vendido nas versões Dynamique Plus e Privilège, que custam R$99.350 e R$108.300 respectivamente, bem mais caros que os players do segmento.
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