Best-seller da Nissan e recém nacionalizado, Kicks comemora um ano de mercado e quer ser líder
Desde quando surgiu como conceito no Salão do Automóvel de 2014, o Kicks era o modelo mais esperado pela Nissan para ser lançado no Brasil. Fazia sentido. A marca entraria de cabeça no segmento que mostrava que seria o mais fervente do mercado nos próximos anos, algo que se confirmou com a chegada de Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008, lançados em um curto período de tempo em 2015. O Kicks chegou primeiro importado do México, já que a fábrica de Resende não conseguiria produzi-lo no seu lançamento. O Brasil foi o primeiro país a receber o modelo no mundo, seguido do México e que deve ser vendido em mais 78 mercados. Ele chegou primeiramente na versão topo de linha SL e alguns meses depois trouxe a SV Limited. A nacionalização no último mês trouxe as versões S e S CVT e a SV (que veio antes como "série especial"). Desde seu lançamento o Kicks foi vendido com motor 1.6 16v Flex de 114/112cv de potência e câmbio automático CVT. Mês passado passou a ser vendido com câmbio manual na versão S. A marca planeja fazer com que o Kicks se torne o novo líder do segmento, visto que a Nissan provou que o Kicks pode vender mais de 4.000 unidades (como mostrou em 2016 quando era vendido apenas nas versões mais caras) mensais. Além disso, hoje os líderes apresentam alguns problemas que mostram que não devem vender mais que isso. O Honda HR-V é limitado por sua produção em Sumaré (SP), o Hyundai Creta estacionou em 3.500 unidades e o Jeep Renegade é canibalizado pelo irmão Compass. Tudo favorece o Kicks no mercado. Resta saber se ele vai saber aproveitar esse momento.
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