Novo Audi A8 deve trazer sistema híbrido de 48V que deve recarregar com uso do freio e acelerador


Uma das apostas da Audi para 2017, a nova geração do A8 deve inovar em muitos quesitos. O sedã topo de linha deve ser o primeiro a ser vendido com condução autônoma de nível 3 no mundo e deve inovar na sua mecânica. Isso porque ele deve ser o primeiro a contar com sistema híbrido de 48V. Com lançamento agendado para 11 de Julho em Barcelona, na Espanha, a nova geração do A8 contará com o sistema "híbrido leve de 48V" em quase todas as motorizações a venda na nova encarnação do sedã. O sistema de 48V oferece baterias de 48V e de pequenos motores/geradores elétricos que ajudam o veículo a dar a partida, de modo a economizar combustível e reduzir os índices de poluição. É o velho sistema stop-start, mas com uma voltagem mais alta. Porém o sistema deve ser paralelo ao atual, pois contará com uma bateria de íons de lítio de 48V, para o sistema stop-start, e uma convencional, de 12V, para alimentar os sistemas de iluminação, ar-condicionado e o gerenciamento do motor, com um motor de arranque separado para partidas a frio. Ainda não é desta vez, portanto, que veremos um sistema elétrico totalmente em 48V. Segundo a Audi, o modo de carregamento das baterias é simples e funciona quando o motorista tira o pé do acelerador e pisa no freio, tornando-se um gerador e dessa forma recuperando cerca de 85% da energia cinética da frenagem para recarregar a bateria. Essa é energia é usada principalmente nas arrancadas, de modo a poupar o uso do motor tradicional a combustão e entregar mais torque - eliminando até mesmo o turbolag. O novo A8 ainda terá uma tecnologia chamada "automação condicional" pela Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), operará a velocidades de menos de 60km/h em congestionamento pesado em rodovias separadas fisicamente do tráfego em sentido contrário. Uma vez que o motorista ativa o Nível 3, ele pode ler um livro, verificar as notícias em um tablet ou responder aos e-mails. Não é possível, porém, dormir ao volante, porque quando uma situação de tráfego requer a sua atenção, o carro vai ativar o protocolo de entrega do comando, geralmente dando ao motorista entre oito a dez segundos para avaliar a situação na estrada e retomar o controle do volante.


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