Renault se despede oficialmente do Clio na Argentina, que deixou de ser produzido há dois meses
A Renault também se despedir formalmente do seu veterano Clio na Argentina. Depois dos funcionários organizarem uma "despedida" do hatch em Rosário, na Argentina, a marca também resolveu agradecer pelas atividades do hatch em linha. Fabricado em Córdoba, Rosário, o Clio teve em seus 17 anos de produção, 549.948. Com a apresentação do Renault Kwid prevista para o Salão do Automóvel de São Paulo de 2016, o Clio já não tinha pique de vendas para se manter no portfólio e foi substituído pelo novo hatch. Enquanto a Europa já conhece a quarta geração, o Clio brasileiro ainda resiste na segunda. Vendido por aqui desde 1998, foi destaque ao oferecer na época o duplo airbag de série em todas as versões. Modelo que já chegou a ter até motor 1.6 e bom pacote de equipamentos, só é vendido com o 1.0 de 4-cilindros e 16 válvulas com itens básicos, como ar-condicionado e direção hidráulica. Modelo da segunda geração, o compacto europeu chegou ao Brasil em 1999, sendo feito junto com a minivan Scénic, estão assim em sintonia com a Europa. O airbag duplo de série chamava a atenção na época. Aqui, o Clio teve motores 1.0 8V, 1.0 16V, 1.6 8V e 1.6 16V. O primeiro facelift ocorreu em 2003, quando ganhou o visual europeu e assim pôde reforçar sua posição diante dos rivais nacionais. Ganhou uma versão sedã inédita e teve versões com duas ou quatro portas. Com o passar dos anos, o Renault Clio foi perdendo versões e equipamentos até ser quase que completamente limpo no facelift promovido em 2012, onde a marca francesa apostou na personalização e no baixo consumo para vender o modelo, já bem desatualizado. No Brasil, pouco mais de 10.000 unidades foram vendidas em 2016.
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